Honda aponta para 50% das vendas mundiais de motos até 2030 com esta estratégia ambiciosa

honda apunta al 50 de las ventas mundiales de motos para 2030 con esta ambiciosa estrategia

Desde sempre, Honda tem sido um protagonista importante no mundo das motos, mas hoje em dia, a marca japonesa leva as coisas para o próximo nível. Com objetivos de crescimento ambiciosos e um futuro focado no elétrico e na neutralidade de carbono, Honda está redefinindo o futuro das motocicletas. O que nos reserva Honda nos próximos anos? Aqui contamos tudo.

Números impressionantes

Honda é um referente no mundo das motos. Desde 1949, a marca tem evoluído constantemente para se tornar um dos gigantes da indústria. Com mais de 37 fábricas e locais de produção distribuídos em 23 países, Honda tem uma capacidade de produção que beira 20 milhões de unidades a cada ano. Uma máquina bem lubrificada! Atualmente, o fabricante se posiciona na liderança do mercado mundial de motocicletas, representando cerca de 40% do mercado, com 20,2 milhões de motocicletas vendidas até o final do ano fiscal.

Por trás desse número impressionante, há um segredo: a maioria das vendas, cerca de 85%, ocorre na Ásia, especialmente na Índia, Indonésia, Tailândia e Vietnã. Embora a Europa e os Estados Unidos fiquem mais para trás, Honda planeja reverter essa tendência se concentrando em modelos mais adaptados às expectativas dos motociclistas europeus.

As grandes ambições da Honda

Para 2030, Honda sonha em atingir um grande marco: capturar 50% do mercado mundial de motos. Isso significa que veremos ainda mais Honda por toda parte, não apenas nas estradas da Ásia. A marca aposta em uma expansão massiva, especialmente no Sudeste Asiático e na América do Sul, onde a demanda está aumentando. Mas isso não é tudo, Honda também quer conquistar um espaço no mercado de motos elétricas, com ambições muito claras para o futuro. O fabricante inclusive planeja duplicar suas vendas até 2030, em um mercado que deve alcançar 60 milhões de unidades até então.

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Um dos grandes objetivos para alcançar isso será focar em motos e scooters utilitários, adaptados às necessidades dos mercados do sul. É uma aposta arriscada, mas promissora. Ao mesmo tempo, Honda está trabalhando em modelos mais ecológicos, com a intenção de atingir a neutralidade de carbono até 2040.

Europa em foco: motos adaptadas às necessidades locais

Embora Honda esteja colocando uma forte ênfase na Ásia, a Europa não fica para trás. Vale mencionar que Europa ainda representa uma parte importante do mercado, embora mais modesta do que outras regiões. Honda sabe que os europeus têm expectativas muito específicas em relação às motocicletas. O fabricante planeja se adaptar a essas necessidades oferecendo motocicletas mais potentes, mas também mais respeitosas com o meio ambiente. Aqui é onde entra em cena o motor V3 sobrealimentado.

Este motor, apresentado como conceito no último salão de Milão, é uma das chaves da futura plataforma que Honda explorará na Europa. Ele foi projetado para oferecer um alto desempenho enquanto se mantém econômico em termos de combustível, e bem poderia estar sob o capô de vários modelos destinados ao mercado europeu.

A transição para o elétrico: uma mudança crucial

Não é nenhum segredo: a transição para o elétrico está em andamento, e Honda não quer ficar para trás. O fabricante japonês já deu passos nessa direção, mas agora planeja acelerar o ritmo. A longo prazo, Honda deseja reduzir drasticamente as emissões de CO2 de seus veículos ao acelerar a eletrificação de suas linhas de produtos. O objetivo é claro: ser neutro em carbono até 2040. Mas isso não é tudo. Honda também quer tornar o elétrico mais acessível. Para isso, a marca se apoia em inovações como as baterias intercambiáveis. Isso permitiria reduzir o tempo de carga e oferecer uma solução mais prática para os motociclistas. Além disso, Honda está buscando reduzir o custo de propriedade das motos elétricas, para que todos possam desfrutar delas. Esta é uma mudança importante para o fabricante e também para os motociclistas que não necessariamente têm condições de adquirir uma moto elétrica cara.

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