De retro a moderno: Mash revela suas K750 e GT750 no salão das 2 rodas de Lyon
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O Salão das 2 Rodas de Lyon sempre foi um evento aguardado por todos os apaixonados por motos, e este ano, Mash elevou a barra. Embora a marca já esteja bem estabelecida com seus modelos icônicos como o Seventy, X-Ride e Six-Hundred, Mash surpreendeu os visitantes com duas novas máquinas: a K750 e a GT750. Mas isso não é tudo, esses modelos marcam um ponto de inflexão na direção da marca, com uma ruptura estilística e uma colaboração estratégica com a Jinan Jedi Motorcycle, também conhecida como JEDI. Um ar de modernidade impregna esta marca francesa, e não parece que vai parar tão cedo.
¡Mash: o fim do retro, começa o moderno!
Mash sempre foi conhecida no mundo das motos retro, com seus modelos que evocam os grandes dias da motocicleta clássica. Mas com a K750 e a GT750, a marca parece querer deixar para trás essa imagem de máquinas vintage. Adeus ao estilo neoretro que caracterizou a Mash nos últimos anos, e bem-vinda a modelos mais modernos e potentes. O anúncio dessa mudança foi feito em grande estilo no Salão das 2 Rodas, e a marca não deixou de surpreender. A K750 e a GT750 não se parecem em nada com o que a Mash oferecia antes. Essas motos olham para o futuro, com linhas mais limpas e um design claramente orientado ao desempenho.
A colaboração Mash x JEDI
Um dos aspectos mais destacados desses novos modelos é a colaboração entre Mash e Jinan Jedi Motorcycle, mais conhecida como JEDI. Essa associação estratégica não oculta suas ambições: a Mash tem a intenção de se orientar para máquinas mais modernas, com uma maior cilindrada e características técnicas que não têm nada a invejar das grandes marcas do mercado. A longo prazo, a Mash poderia até abandonar seus modelos neoretro para adotar completamente a produção de motos JEDI. É uma mudança radical para a marca francesa, mas também uma grande oportunidade para se reinventar e conquistar um novo público.
Os detalhes técnicos da K750 e da GT750
Vamos agora ao sério: as características técnicas dos dois novos modelos. A K750 e a GT750 não são simplesmente motos com uma aparência futurista, também têm muito a oferecer em termos de desempenho. Ambas as motos estão equipadas com um bicilíndrico em linha DOHC de 730 cm3, que desenvolve pouco menos de 75 cavalos a 8.500 rpm. Não é um monstro de potência, mas é mais do que suficiente para motos nessa categoria. Este motor é refrigerado a líquido, o que garante uma melhor gestão térmica, ideal para longas sessões de condução.
Em termos de suspensão, a Mash deu tudo com elementos ajustáveis, permitindo personalizar a experiência de condução de acordo com as preferências de cada piloto. Os pneus Michelin, reconhecidos por sua qualidade, garantem uma excelente aderência, e as pinças Brembo de quatro pistões oferecem uma potência de frenagem que não deixa nada a desejar. Quanto ao painel de instrumentos TFT, ele traz um toque de modernidade ao conjunto, com uma leitura clara das informações essenciais para o piloto. E embora essas motos sejam um pouco mais pesadas do que se poderia esperar, com 217 kg para a K750 e 275 kg para a GT750, não carecem de caráter.
Mash: uma estratégia a longo prazo
Mas a Mash não para por aqui. O objetivo da marca é claro: adaptar-se às novas tendências do mercado e ao mesmo tempo conservar uma parte de sua identidade. Se a K750 e a GT750 são apenas o começo dessa evolução, a marca planeja para 2026 incorporar gradualmente as motos JEDI ao seu catálogo, para eventualmente confiar toda sua produção ao fabricante chinês. Uma estratégia audaciosa, mas que parece lógica diante de um mercado cada vez mais orientado a motos modernas e de alto desempenho.